8 parte O final

mas ele estando la já me deixava mais calma.
    Então ele disse que nunca ia sair do meu lado. e que tinha que ter alguma forma deu me livrar de Elliza     Eu não conhecia meus outros parentes, por parte de mãe, e por parte de pai, moravam muito longe.
                                                               * * *
  
Para aqueles que não sabem#
   O amor é uma das armas mais poderosas do mundo

Dois anos depois, meu sofrimento finalmente acabou.
Não Elliza não morreu. E mesmo tudo que ela fez para mim,não queria que isso acontecesse com ela.
  Eu me casei com Daniel, na primavera, Nos mudamos para o mais longe possível daquela cidade, e de presente eu ganhei um violão igual ao de papai e fiz questão de aprender a tocar sua musica favorita. e assim que Diego nasceu. (sim eu ganhei um filho) eu tocava para ele todas as noite para que ele dormisse.
                                                  
                                                             * * *



* Ok,Ok nem eu mesma gostei do meu final para ser sincera.
na minha versão original Elliza morria. Mas para falar a verdade não achei que ela meresece morrer.
sim ela foi a vilão. Mas nem todo vilão merece a morte. Então não vi porque  matala não achei muito certo. mas espero que tenham gostado

7 parte

Para aqueles que não sabem#
                            Chorar não demonstra fraqueza. Demonstra amor
                                                     
                                                                 * * *

Ele se deitou novamente com migo e me abraçou bem apertado.
  Mas no dia seguinte, ao abrir meus olhos eu estava sozinha novamente, e tudo aquilo tinha se tornado mais um sonho idiota. Mas só passou pela minha cabeça Foda-se. Ja me acostumei com esses sonhos com esperança, que para mim já não havia mais.
   Só que dessa vez eu estava enganada. Daniel entrou no quarto com uma bandeia e um sorriso.
 -Não achou que eu ia embora sem ter certeza que você comeria direito né??
Eu abri um sorriso Tao grande que me fez vibrar.
 Ele se sentou do meu lado da cama e me observava comer.
-O que foi?Perguntei meio sem graça.
-Nada, só que eu acho que você fica linda comendo. Coitadinha  suas bochechas coraram.
 Ele retirou a bandeia de cima da cama, se aproximou de mim, e me deu um beijo, um beijo que não queria ter retribuído, mais foi mais forte do que eu, aquele beijo fez com que que todos os problemas tivessem desaparecido, e fez uma onda de calor subir em mim me fazendo deixar escapar uma lágrima..
 -Não chora.
-Não é de tristeza.
                                                               * * *

    Mas infelizmente ele teve que ir embora pois, minha Bruxa já estava para chegar.
  na aquele dia meu sorriso não saiu do meu rosto, tinha sido otimo ter encontrado ele.
   Mas a noite  de Elliza parecia não ter cindo muito boa. Então com raiva agarrou no meu cabelo e me jogou no chão, ele agarrou com tanta força no meu cabelo que fez um no,              Que depois quando tentei desmazelo, não saia então, o jeito foi passar a tesoura, meu lindo  cabelo que vinha ate a Sintra foi parar na nuca, e eu nunca chorei tanto, foi a primeira vez, que eu chorei de raiva de verdade, foi primeira vez que tive vontade de me levantar e encarada. Mais ela era muito mais forte do que eu.

   Para aqueles que não sabem#
         Ódio não leva ninguém a lugar nenhum
                                                       
                                                             * * *
  No dia seguinte Daniel foi ate minha casa e tentou me consolar, o que não deu muito certo, 

6 parte

-Por que choras?
E sem consegui explicar a ele que minha vida tinha virado um Inferno. Por causa de uma bêbada louca e fumaste, eu só consegua chorar. e as palavras que saia da minha boca era.
 -Eu perdi tudo._ então desabei a chorar.
Ele se sentou na minha frente e me abraçou.  E eu mesma sem entender o por que. Contei a ele o que tinha acontecido. 'Contei a ele que procurava não dormir, porque tinha medo de quem estaria lá quando eu acordasse.'
 Ele me abraçou forte:
-Não se preocupe minha linda. Vou ser seu amigo se você quiser.e prometo nunca te abandonar.
Na hora não entendi o porque de toda essa bondade. Mas não era hora de desconfiar de alguém. Principalmente se parecia se exportar com você.

 Para aqueles não sabem#
       Sonhar não faz mal
                                                 
                                                         * * *

Hoje era quarta, dia que Elliza dormia fora.
-Venha, vou te levar para casa._Ele pegou o meu livro que estava jogado no chão. E por os braços nos meus ombros, e me levou para casa.
-Posso lhe fazer um pedido?
-O que você quiser.
-Não me deixa sozinha hoje, eu não vou conseguir.
Ele me deu aquele belo sorriso que fez com que meu coração Desaparece. Me por no colo e me levou ate meu quarto e me pós na cama e se deitou a meu lado. E foi conversando com migo e ouvindo a minha deprimente historia. Quando ele pega meu braço e se assusta com alguma coisa.
 -Seu braço esta sangrando!_ele se levantou rapidamente  e me puxou ate o banheiro se o enfio debaixo da pia.
-você é louca.Nunca mais faça isso. Me prometa.
-Tudo bem.
-Não me prometa agora.
-Eu prometo..
Então seus olhos se encheram de água e ele me abraçou com toda a força. E para ser sincera acho que foi a primeira vez em muito tempo que eu me senti, bem...

5parte

-Ele não vai mais voltar querida. Houve um acidente. E o avião que seu pai estava desaparecei no mar.
   Aquelas palavras pareciam não entrar na minha cabeça, Meus olhos se encheram de lágrimas, e eu senti como se tivesse levado um soco no estômago.

                                                            * * *
Para aqueles que não sabem#
      Esperança é perda de tempo.

Agora eu era obrigada, a conviver com uma bêbada. Que vivia mandando em mim e me usava como uma escrava.
   O meu maior problema era saber como conviver com tudo aquilo. daquele dia endiante minha vida se transformou num verdadeiro Inferno.
   E você acha que depois de quase uma ano as coisas melhoraram?
Se enganou.
   Em um dia, sei la por que. Ela foi ate o meu quarto me dizendo que já estava na hora de aprender a respeitava. Ela pegou a boneca que meu pai me deu de aniversário, quando tinha apenas 6 anos, e ele me fez prometer que cuidaria dessa boneca com todo o carinho. E ele arrancou a cabeça da minha boneca e jogou no fogo.
  Naquele momento tudo que eu mais queria era morrer. E quando acordei em um sábado ela tinha me trancado no meu quarto e as janelas também estão vão fechadas. e me deixou la por dois dias sem motivo algum.
   Ela tinha começado a trabalhar. Pois só a pensão do papai não sustentava seu vicio.
   um dia desses o desespero foi Tao forte, que eu peguei uma faca, que meu pai tinha costume para cortar carne para fazer churrasco. Com os olhos cheios de água, enfiei no braçado e foi cortando na esperança que aquilo me matasse. Mais infelizmente não foi o suficiente.
                                                              * * *

Eu enfaixei os meus braços e sai de casa.
  Eu me sentei em uma árvore, bem longe de casa. Abracei as minhas pernas, e comecei a chorar.
  quando sinto alguém me encostando.
-Sarah?_ eu reconhecia essa voz.
-Daniel?_levantei meu rosto devagar  enxugando as lágrimas que ainda caiam do meu rosto sem parar.
 Ele se sentou ao meu lado, enxugando as minhas lágrimas perguntou:

Hey, John, Qual É Mesmo o Seu Nome?

Eu vou ter esperança por você,

Eu vou orar por você

Entre a destruição e o luto.

Meu tempo é seu, meu amigo

Todos nós nos encontramos tão horrivelmente fracos.

Aqui está uma oferta ...

4 parte

-heeey, gente essa é a Sarah. Por favor sejam educados
Max, tinha o cabelo todo espetado para cima, e usava uma blusa branca, com gola V o que achava meio engraçado. Daniel, Tinha um sorriso encantador, que fez com que me sentisse realmente avontade. Eu me sentei de frene para Max, e Jey, de frente para Daniel. e se nãome engano os dois ficaram. E logo chegou mais uma garota. Luce. Que acho que namorava o Max, pois ela me olhava com uma cara de desprezo.
 -Jey ta tarde eu tenho que ir.
-Ta bom._Disce  empurrando a cadeira para trás se levantando.
Me despedi de todos.
            
                                                                * * *

Chegando em casa, terminado de pular minha janela,Elliza estava a minha espera.
   -Acha que eu sou idiota?_Ela estava sentada na beirada da cama como papai costumava se sentar para tocar para mim.
  Minhas pernas estavam bombas como gelatina, e me subido um arrepio na minha espinha.
ela começou a gritar com migo como se fosse um cachorro, mas quando fui falar com ela, ela meteu um tapa na minha no meu rosto com toda a força, me mandando calar boca.
  Meus olhos, se encheram de lágrimas, e sem querer deixo uma lagrima escapar.
- você e muito ridícula,sabe por que? Por que esta chorando aprenda querida nem tudo que agente quer vai acontecer._ Ela saiu do quarto, batendo a porta com força.
  Eu me sentei ao lado da cama chorando, e suplicando que aquela semana horrível passace para que meu pai voltasse para cuidar de mim. me abraça e dizer que ficaria tudo bem. Que ele cantasse mais uma musica para mim, que sentaríamos na frente da lareira, e comeríamos bolo de chocolate no qual ele sempre fazia tudo e me desce os méritos. Que ele me abraçasse bem forte e me chamasse de Princesa mesmo sabendo que já tinha 15 anos. Pois cada momento com ele era único.

                                                                   * * *
   E essa semana horrível já estava paraacabarpois amoite meu papai ia chegar e tudo voltaria a ser como era. Elliza foi buscar ele no aeroporto.
   Mas eu estava no colégio e logo quando cheguei em casa, joguei minha mochila, em qualquer lugar da cozinha e sai correndo para a sala a onde sabia que ele estaria pronto para me receber de braços abertos.
   Mas quedo cheguei na sala a lareira estava com o seu violão ao fogo, e quem estava sentado na sua poltrona predilecta, era Elliza
 -Cadeo meu pai?

Realidade cruel

Hoje sonhei com uma amiga chorando.
por mais que eu quisesse abraçada e dizer que estava tudo bem eu não podia.
ela não consegui me ouvir. Por mais que eu gritasse ela continuar chorar e gritar.
Ela estava sentada em uma banheira, com um vestido de 15 anos incrível.
as lágrimas dela percorria pelo rosto, e caia na banheira que se enchia cada vez mais.
com um caderno na Mao ela escrevia algo com uma caneta roxa(sua cor predilecta)
Então alguns minutos depois ela se afogou.
e no caderno vinha um grande texto que não pude ler.
apenas duas palavras.
Me Perdoe.
E ela se foi. Aquela imagem fico na minha cabeça o dia inteiro e eu não pude tirar.
eu queria ter falado com ela hoje.
mas nem no colégio apareceu.
ela me disse pelo telefone que esta tudo bem. Mas sei que ela menti...

Para aqueles que não sabem#
   As pessoas nem sempre são aquilo que parecem ser...

                         * * *

-heeeeeeeeeey Saraaaaaaaaaaaah._e essa maluca gritando a é minha melhor amiga. Jayne Ela não bate muito bem da cabeça não. Mas eu gosto dela. Ela tem seu próprio jeito de ver o mundo. O que acho interessante...
-Vamos sair hoje?
-Eu não poço, você sabe disso a Eliiza iria me matar.
-E que disse que ela ia saber?_ Ela me olhou com um olhar louco e malicioso. eu respondi com outro sorriso, que para falar a verdade parecia estar com duvida do que ela estava falando.
-você vai fazer assim. Vai fazer o seguinte. Vai jantar para não arrumar confusão com ela, toma seu banho e diz que vai dormir, Se arruma da a volta na casa, pula o mura e ai agente sai.
-Jay não to achando isso uma boa ideia.
-Vamos vai ser legal por Favoooooor e ela dizia isso fazendo uma carinha de cachorro que caiu do cachorrinho que caiu do caminhão de mudança.
-Ta mas se eu me der mal a culpa vai ser sua.
-eu posso conviver com essa culpa._Ela me abraçou e pulou tanto,que parecia que tinha tomado muita cafeína. e para falar a verdade eu adorava ver ela feliz.

Para aqueles que não sabem#
                                                  Ver uma amigo feliz. Te deixa feliz também.

                                                                    * * *
 
A noite chegou mais rápido do que eu imaginava, que chegaria. eu sabia que isso não daria certo mais eu queria saber por que eu me meti nessa encrenca. Vai ver eu sou mais Engenua do que eu imaginava. Ou vai ver que queria provar alguma coisa para mim mesma, que para falar a verdade nem eu sabia exactamente o que queria provar para mim mesma.
 Deu umas 9:30 e eu saia, e ela estava la me esperando.
-Viu querida nem foi Tao ruim assim._ Claro que para ela não foi, ela já estava mais do que acostumada a ficar pulando muro por ai.
-Fomos para um praça que tinha na cidade. que também não era muito grande.
Ela me apresentou dois garotos. um se chamava, o mais alto se chamava Max. E o mais baixo Daniel.

Acredite

As vezes eu sinto que estou sozinho

Esperando, orando para que Você me ouça

Gritando por dentro para aliviar a dor

Salve-me, mantenha-me vivo

Eu não estou mais com medo

Do que eu não conheço

Acredite, no desconhecido (eu coloquei a minha fé, no desconhecido)

Acredite em Deus (eu ponho a minha esperança, somente em Deus)

Tenha fé no que você não conhece

Às vezes eu sinto que tenho que chorar

Até minhas emoções secarem

Eu estou arrebentando por dentro de esconder a dor

Para aqueles que nao sabem sonhar*

2 parte *---*

Eu era muito feliz só com meu pai, mais talvez ter mais alguém em casa não seria tão rui assim.
  Meu pai trabalhava muito, mas sempre dava um jeitinho de passar com migo as noites.
Assistíamos filmes,jogávamos vídeo game, conversávamos sobre tudo. E na hora de dormir ele pegava seu velho violão no armário e tocava para mim antes de dormir. Mas depois que Elliza se mudou, obviamente a nossa rotina também. e eu ate entendia que nas primeiras noites ele quisesse passar mais tempo com ela. E eu ate respeitava isso..
   Mas alguns meses depois as cozias pareciam ter realmente mudado bastante. Ela não trabalhava, então ficava em casa. E de vez em quando algumas amigas dela ia la para a casa e elas conversavam, ate muito alto.
    Eu tinha o costume de ir la para fora, e me sentar em baixo de um pinheiro que meu pai tinha plantado, e ler meu livro. Mas Elliza não me dava se quer um minuto se cocego.
-Sarah! vem aqui. você não esta vendo que tem visitas em casa cade a sua educação? vai servidos._E ela dizia isso com tanto rigor que realmente me incomodava.
-Mas eu tenho que ler meu livro. Tenho uma apresentação na escola para semana que vem e mal comece a ler.
-Depois voce lé essa coisa vamos logo.
  Para a felicidade de papai, ele estava subindo na empresa.
-Sarah? Posso entrar?_ meu pai entro no quarto e fechou a porta, e se sentou na beirada da cama como tinha o costume de fazer para tocar seu velho violão.
-Vou ter que viajar por alguns meses. E não vou poder levar vocês. então vou deixar a Eliiza cuidando de você para mim tudo bem?
-esta sim papai_disse com um sorriso meio forçado no rosto. Eu não tinha nenhum motivo para não gostar de Elliza, tudo bem que as vezes ela era um pouco grossa. Mas não tinha tantos problemas era só eu evitada. O que para falar a verdade não seria Tao fácil assim.
   Dias depois meu pai viajou, e assim que deixamos ele no aeroporto, Elliza colocou a mãos no meu ombro e sorriu, mais não foi um sorriso muito bom.
   Quando entramos no carro ela me olhou, e começo a falar sem parar.
 -Vamos ter novas regras mocinha. Quero você na cama antes das 9 não quero crianças imundas dentro de casa, aquele seu coelho fedido, vai ficar do lado de fora de casa, partir de hoje. Quero que você passe a arrumar melhor a casa, aquilo tem cheiro de meia usada.
-Ta achando que eu só empregada? Virei a Cinderela agora?
-E abaixe a cabeça quando eu estiver falando com você. não gosto que me respondam ou falem com migo enquanto eu estiver falando._Ela disse gritando com migo como se eu foce um cachorro de rua. E nessa hora descobri que seria realmente muito difícil, evitar ela.
  Ele sempre estava bebendo e fumando, coisa que eu não suportava era aquele cheiro de Cigarro pela casa inteira.

Resolvi fazer uma historia em oito Partes =D

Era manha de inverno e sou acordada com um sopro gelado no meu rosto (otimo tinha me esquecido de fechar a janela), me levantei mecânicamente e me dirige ate o banheiro, joguei minhas roupas por cima da pia e liguei o chuveiro, na esperança que aquela água quente retirasse toda a minha preguiça

            Para aqueles que não sabem#
               Tomar banho não limpa você por dentro

Mas fazer o que? eu tenho esperança.
 Eu desci os degraus ate a cozinha. Mas aconteceu algo muito estranho naquela manha, tinha uma mulher fazendo o café da manha. Com um belo sorriso para mim. No qual não estava acostumada. Minha mãe desapareceu quando tinha uns 3 para 4 anos, mas nunca liguei muito para isso, meu pai fazia o máximo que podia para preencher os espaços vazios e para falar a verdade ele sempre conseguia, Mas ultimamente ele não tem tido muito tempo, ele se casou faz algums meses e a perua resolveu trazer todos os seus moveis para nossa casa. O que virou uma enorme bagunça, nossa casa era ate grande para nos dois, mas quando ele entrou parecia que a casa tinha diminuído.
  O nome dela era Elliza, ela não era uma mulher muito bonita, mas parecia fazer meu pai feliz. O que me deixava feliz também. Meu pai namorava ela a 3 anos mas só agora com muita encistencia dela eles resolveram se casar. e acho que nesses três anos eu nunca tinha visto ela. Ate o dia que se oficializaram de vez. Ela era bem alta e magra, tinha uma pele um pouco mais escura do que de meu pai. Os olhos dela eram castanhos bem escuros, dos cabelos enrolados que parecia um miojo.
-Bom dia querida._Ela me  disse com um sorriso super grande no rosto, com um prato cheio de panquecas, com muito mel, do jeitinho que meu pai gostava e um copo de leite quente na outra mão.
   Me sentei na mesa para falar a verdade ate meio espantada com aquilo. Era muita novidade para um dia só. alias um começo de dia.
   Para minha sorte eu estava de ferias. Menos mal.

*Minha primeira historia como narrador personagem =D

Para aqueles que nao sabem sonhar

A trajetória de Liesel Meminger é contada por uma narradora mórbida, surpreendentemente simpática. Ao perceber que a pequena ladra de livros lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. Traços de uma sobrevivente: a mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos.
Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a conivência do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que lhe dá lições de leitura. Alfabetizada sob vistas grossas da madrasta, Liesel canaliza urgências para a literatura. Em tempos de livros incendiados, ela os furta, ou os lê na biblioteca do prefeito da cidade.
A vida ao redor é a pseudo-realidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela História. A Morte, perplexa diante da violência humana, dá um tom leve e divertido à narrativa deste duro confronto entre a infância perdida e a crueldade do mundo adulto



*Quando li pela primeira vez foi como um choque de realidade.
Pois para falar a verdade a morte tem razão. você vai morrer
e hoje eu te pergunto se hoje foce seu ultimo dia? que você faria?